quinta-feira, 30 de junho de 2016

Um outro fim...




Mas há sempre esta bendita vida batendo à porta
Incansavelmente pedindo pra entrar
Recuo , esquivo-me
Peço-lhe que vá.
Insistentemente fica,
Brinca com  meus sonhos
Debocha do meu querer.
Aperta-me a garganta
sufoca-me...

Permanece...
Sombria, obscura, louca
Tripudia da minha vontade
Apunhala-me.

Com garras afiadas
Destrói  vontades e
Mostra a cruel realidade.

Igual nuvem em ventania
Corre solta mundo afora
É dona do tempo,
É moça sem hora

Já cansada,
Não resisto,
Desisto.
Rego a flor no jardim,
ponho a toalha na mesa,
Sempre há um outro jeito,
sempre há um outro fim.

Zana Ol