Mas há
sempre esta bendita vida batendo à porta
Incansavelmente
pedindo pra entrar
Recuo ,
esquivo-me
Peço-lhe
que vá.
Insistentemente
fica,
Brinca
com meus sonhos
Debocha
do meu querer.
Aperta-me
a garganta
sufoca-me...
Permanece...
Sombria,
obscura, louca
Tripudia
da minha vontade
Apunhala-me.
Com garras
afiadas
Destrói vontades e
Mostra a
cruel realidade.
Igual
nuvem em ventania
Corre
solta mundo afora
É dona do
tempo,
É moça
sem hora
Já
cansada,
Não
resisto,
Desisto.
Rego a
flor no jardim,
ponho a
toalha na mesa,
Sempre há
um outro jeito,
sempre há
um outro fim.
Zana Ol