segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Inevitável...

 E assim vamos 
 Buscamos o impossível
Abrimos gavetas,
Portas,
Janelas
E na ânsia de encontrar
Esquecemos
Do inevitável.

Abrimos mente,
Coração
e entregamos
nossa mais pura solidão.

Buscamos
E caminhamos incessantemente
Num caminho sem fim
E inevitavelmente
Nos deparamos
Com portas abertas
Porém instransponíveis,
Gavetas mostrando o que tem  dentro,
Sem deixar que se tire algo de lá...
Mentiras cruéis
Sustentando vidas...
Vamos aos poucos
Fechando as gavetas,
Trancando as janelas,
Chaveando as portas,
E Inevitavelmente seguindo o caminho, 
seguindo a vida.

Zana Ol




2 comentários:

  1. Cara Zana,

    "Buscamos
    E caminhamos incessantemente
    Num caminho sem fim".

    Como é bom pensar nessa infinitude da nossa trajetória pois essa constatação nos faz esquecer a falsidade que existe na finitude. Somos infinitos, mas o que nos limita é o medo do fim... absurdo!

    Um abraço,

    Garin

    ResponderExcluir
  2. Professor Garin,

    o medo está relacionado às amarras que temos com o pré estabelecido. Nos limitamos porque nos comparamos... Somos seres únicos e nossas almas são infinitas. Não há tempo para estas definições, por isso essa necessidade de "alguns" que estão numa eterna busca, porque sabem que "esta" busca jamais acaba...

    Um forte abraço,
    Zana

    ResponderExcluir