Lutamos
pelo grito preso na garganta
Pela
morte lenta e quase santa.
Lutamos
contra a mão onipresente
Que
esmaga e descolore nossa esperança.
Lutamos
contra força ingrata
Da
falta de coragem dos que querem mudar
Mas
se acovardam.
Lutamos
pelos ideais de tantos
E
tantos se esquivam no silêncio das palavras
Na
quietude do gesto.
Lutamos
com o nó na garganta
Por
gritar o silêncio de muitos
A
alma acinzenta-se diante
de
uma luta injusta.
Não
há justiça na indiferença,
na
aniquilação das idéias,
na
falta de palavra,
No
silêncio.
Quem
luta, luta por muitos
luta
por idéias, por ações,
por
dignidade.
Quem
luta convicto de seus ideais
não
morre vivendo,
morre
lutado.
Sigamos
com o brilho no olhar,
com
a força da mão empunhando sua bandeira,
a
bandeira da sensatez,
do
bem coletivo,
da
esperança ,
da
luta,
da
utopia ,
da
coragem.
Zana
Ol
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