E o tempo...
Escapou-me
Por entre os dedos,
Por entre os sonhos,
Pela minha vida.
Foi-se sem que eu percebesse
Foi-se sem se tornar finito
Foi-se
Levou com ele
Meus anseios
Meus desejos
Minhas vontades
Deixou-me a certeza
De que não voltará
Deixou apenas
Uma leve brisa
A recordar-me
Das fortes tempestades,
Apenas as lembranças.
Mas o tempo
encantado
Que se esconde
No cerne da minha alma
No íntimo canto da minha vida
Ah, este, ninguém rouba de mim.
Zana Ol
Cara Zana,
ResponderExcluirmais um lindo poema e esse sobre um tema que me é muito caro: nossa relação com o tempo. Destaco a última parte: "Mas o tempo / encantado / Que se esconde / No cerne da minha alma / No íntimo canto da minha vida / Ah, este, ninguém rouba de mim."
O tempo da minha intimidade é irroubável, porque não pertence ao meu eu, mas ao meu ser em si.
Um abraço,
Garin
Caro professor Garin,
ResponderExcluiro tempo ao qual nossa alma está ligada é eterno, porque nossa alma é infinita.
Mais uma vez: Fico feliz pela sua visita ao meu blog!
Um abraço,
Zana