Não falo mais de amores
Paixões
Humanidade.
Não falo mais de crises
E mistérios pessoais
Meu cansaço tornou-se
Um fardo
Incontestavelmente
Intolerável
Não quero mais
O braço pesado
Da consciência
Da razão
Da nitidez necessária
Quero inventar
O que ainda é preciso
Na imaginação provável
Do impossível.
Quero o desejo arqueando
Minha alma
Impulsionando a vida
Tornando-a
Vivível.
Quero a loucura insana
Na incerteza absoluta
Da voz permitida
No silêncio das palavras
Quero a vida,
Esta vida
Que se torna
Essencialmente visível
À minha alma
E me mostra
Um novo passo,
Um novo jeito,
Um novo caminho...
Zana Ol
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