sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O tempo...


 O tempo
Roubou-me o riso,
Roubou-me a lágrima,
Roubou-me a alegria,
Levou-me a tristeza

Tempo, tempo, tempo, tempo...

Marcou meu rosto,
Minha alma,
Minha história,
Marcou minha vida

Tempo, tempo, tempo...

Trouxe-me  Paz,
Sossego,
Aconchego
E na sua sombra
Trouxe-me também o medo

O tempo
Roubou-me a certeza,
A clareza,
A inocência.

Tempo, tempo...

Deixou rastros no caminho,
Deixou caminhos ,
Deixou vida por vir

Tempo...
Trouxe o cansaço
Então esqueço...
Largo a caneta
Meu tempo tornou-se escasso.

Não há mais tempo...

Zana Ol

4 comentários:

  1. Oi Zana,

    quase não tive tempo para comentar teu poema; mesmo sem tempo não poderia deixar de dizer que a tua reflexão sobre o tempo, na forma de poema, me restitui a alegria de curtir as boas coisas da vida.

    Um abraço,

    Garin

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  2. Olá Professor,

    na verdade o tempo é nosso, cabe a cada um ter a sabedoria de usá-lo, ou vivê-lo da melhor forma possível.
    Uma satisfação enorme em ter tempo para ler seu comentário e respondê-lo...

    Um bom final de semana,
    Zana

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  3. Jurema de Vargas Leite 04 de setembro de 2012

    Zana, ao ler as tuas poesias, cheguei a me emocionar com a pureza e profundidade em que tu falas em teus versos, sobre o tempo.
    Um abraço,
    Jurema

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  4. Olá Jurema!

    Fico feliz em ver teu comentário aqui no blog.Fico ainda mais feliz por saber que minhas palavras emocionam, esta é a intenção de qualquer poeta: acariciar a alma e tocar o coração do leitor!
    bjos,
    Zana

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