terça-feira, 27 de setembro de 2016

Esperança



Queria-lhe a voz
o toque
o tempo
a paixão

Queria-lhe o lume
da estrela
do olhar
do sonho

Queria-lhe  o pensamento
sem tormento
com alento

Por ai vai
Querendo-lhe sempre mais

Por aí vai deixando-se
ali,
aqui,
lá...

Queria  mesmo
tudo...
corpo, alma, mente

A vida, ingrata
deixou-lhe de lado
abandonado
desolado...

Içam-se as velas
avança-se ao mar
das ilusões ,
das paixões
das histórias dançantes

Coração insistente,
persistente
Não desiste
Acorda a esperança que lá existe

Então  sonolenta
A esperança acena, rouba a cena
e me tira pra dançar.

Zana Ol





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