Ando a
procura,
procuro
por mim...
em cada
canto da vida
procuro
por mim
em cada
palavra dita
procuro
por mim
em cada
rua, beco, esquina
Não
acho-me
escondeu-se ...
não quer
revelar-se
e
deixa-me assim
a
procurar
Não
descanso,
entre um
tropeço e outro
tento
achar-me
não
desisto...
seria
insano
Corro de
encontro
ao que
possa ter um pouco de mim
debruço-me
sobre fotografias,
filmes...
enganos,
roubaram-me
o que fui
Então
entre uma folha e outra,
uma
palavra, um ponto e uma vírgula
leio-me,
decifro-me
e acalmo
meu coração
Repouso a
mão cansada,
os olhos
molhados,
a boca
emudecida,
e
adormeço, finalmente sobre mim...
Zana Ol
Nenhum comentário:
Postar um comentário