quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Inquieta vontade



 Às vezes me perco em mim
Assim como criança
Em meio à loja de brinquedos

Volta e meia me encontro
E quando percebo
Perco-me de novo

Alma inquieta
Coração alvoroçado
Transformação

Ora anjo,
Ora demônio
Ora rosa
Ora cinza

Vez ou outra
Encontro o meio termo
Aquieto-me
e assim permaneço
Mansamente
Acomodada

Mas meu espírito
Alado quer voar
E salta
Alma adentro
Esta vontade
De cruzar fronteiras
Remover barreiras
E ir adiante
Sem rumo,
Sem certezas,
Simplesmente
Com esta vontade
Que nunca se esvai
E sempre quer mais...

Zana   Ol



2 comentários:

  1. Oi Zana,

    a tempo que não visitava teu blog: andava envolvido com meus envolvimentos envoltos em envolviduras... sei que me entendes. De mais esse poema lindo eu destaco:

    "Às vezes me perco em mim
    Assim como criança
    Em meio à loja de brinquedos"

    É por andar perdido em mim que esqueço de me encontrar nos amigos.

    Feliz Natal!

    Garin

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  2. Professor Garin,

    como é bom voltar a ler seus comentários, belo presente de Natal!

    Obrigada,

    Um abraço e um Feliz Natal também!

    Zana

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